segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

E ela canta Chico....

Adoro.....

Para começar a semana bem

Não há nada mais valioso que a Paz de espírito


Música ,letra,interpretação...perfeitas

Por um mundo com mais pessoas boas e menos gente “boazinha”

Por um mundo com mais pessoas boas e menos gente “boazinha”.
Um dia acontece. Você acorda, abre a janela e encontra um tempo feio como bronca de filho em mãe, triste, dia de ser só. O céu cor de chumbo é um longo e imenso desamparo, a rua está úmida, mais vazia que a primeira tarde depois do fim do mundo, e você tem um desejo dolorido de voltar à cama, ao convívio das cobertas, ao escuro silencioso da madrugada, ao útero materno.
Você fica ali, em seu canto sem hora, colando rostos e cenas e motivos nas páginas brancas de seus vazios. Não há nada que dar a ninguém. Fica ali só, até aquilo passar.
E aquilo passa, sempre passa. Vira outra coisa e você vai em frente, vai à vida. Escolhe seguir adiante. Seu olhar insiste em ver beleza no quase tudo. Até o cheiro do dia frio vai lhe dar vontade de arrumar as gavetas, cortar as unhas, ajeitar o cabelo. Deixar o mundo bonito como no trabalho do jardineiro simples em sua intenção sagrada de enfeitar a vista alheia.
Então você compreende o quanto a vida anda à espreita. O quanto ela está ali sempre. A postos. Esperando sua deixa e sua chance de se mostrar grande. Maior que qualquer pesar. Mais alta e franca que nossas picuinhas e nossos venenos. Muito mais forte que a misteriosa e fantástica capacidade que temos nós de armazenar quinquilharias!
É a vida que aparece na lembrança preciosa dos nossos. Todos eles. Avós, bisavós, pais, irmãos, tios, tias, primos, vizinhos de ontem, amores passados, velhos amigos perdidos na neblina da indiferença, toda essa gente que mora em nossa saudade retorna em desfile de dia cívico quando viver se faz mais forte que o nosso medo de que nos soltem a mão no meio do tumulto.
Eles chegam na hora certa, com o sol ardendo depois da chuva. Voltam para avisar: é tempo de viver! E anunciam que, para aqueles que acreditam, a vida é uma lambreta alaranjada pilotada por Deus e que nós estamos na garupa! Às vezes, tem mesmo de apertar forte a cintura do Piloto para não cair.
Vê por aí quanta gente tão certa do que diz? Quantos gênios decretando que a felicidade consiste em fazer isso e aquilo e que a sabedoria está aqui e ali? Palmas para eles! Agora, se você não souber sequer onde está a chave do carro, não esquenta. Se nem sequer tiver carro e tampouco certezas, relaxe.
Quem sabe? Viver pode ser mesmo esse eterno “não ter”. De repente, aqueles que moram em nossas saudades nos jogam na cara que é preciso não ter mesmo. Quem não tem vai em busca.
Sem pressa, eles se sentam e contam uma história antiga sobre o amor e o tempo. E sugerem que é preciso ser bom para viver neste mundo. Mas bom mesmo! Não “bonzinho”. Bom! Tem de ser bom com o mesmo descaramento de quem rouba um carro ao meio-dia, assalta os cofres públicos, engana aos outros e a si mesmos. Porque nesses tempos em que a grosseria virou competência e a firmeza de caráter se confunde com patada, para cada canalha que pratica franca e livremente suas escrotidões é preciso um batalhão de gente radicalmente boa, inescrupulosamente honesta, cruelmente bacana para equilibrar a vida.Olha o sol ali, aquecendo nossas saudades. Voltou, sempre volta, volta para confirmar que é urgente trabalhar com alegria, fazer as coisas com amor, desejar profundo. E que desejo raso não realiza nada.
É. Talvez seja só essa mania de esperança fazendo das suas. Talvez o tempo ruim apareça mais vezes do que nós aguentamos.
Mas aqui dentro, aqui no fundo eu tenho a impressão de que nós podemos ser mais, um bocado mais que pobres bichos vivendo à toa para morrer sós. Sei lá. É só um palpite de quem tem saudade. Olha o sol ali. Olha o sol.



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

E vou de Edgar Morim



“Para mim o problema da felicidade é subordinado àquilo que chamo de ‘o problema da poesia da vida’. Ou seja, a vida, a meu ver, é polarizada entre a prosa – as coisas que fazermos por obrigação. E a poesia – o que nos faz florescer, o que nos faz amar, comunicar".


E então?

"Sinceridade como sincericismo é muitas vezes confundida como sendo “verdade”. 
São pessoas que não possuem “lugares ocultos”, não possuem intimidade. 
Firmar um compromisso puro e simples com a verdade no oculto do coração é que é difícil. 
O escracho auto expositivo torna-se pretexto para a estupidez. 
Pois é muito mais fácil enlamear-se no jardim com a porta aberta do que ter a coragem de manter-se limpo no silêncio do espírito. 
Não existe virtude no sincericismo. Nem tudo que é transparente é atravessável.
Nem tudo que é atravessável é porta."
Mario Meir




Completamente fã de Paulo Freire


Eu sou grata


E se você puder de alguma forma olhar a sua volta, olhe, mas olhe dando importância ao que você tem e ao que te faz bem, olhe valorizando as pessoas que te amam verdadeiramente e as coisas mais pequenas desta vida que te elevam por dentro, olhe com o coração, mas não tire a sua visão de nada que Deus tem feito por você, mesmo que os seus dias sejam tão difíceis e tão complicados de entender, olhe sempre com amor, e jamais se esqueça de agradecer, pela vida, pelos amigos, pela sua família, pela sua saúde, pelo seu pão de cada dia, pela sua coragem de seguir em frente, por poder viver.
Cecilia Sfalsin



Bem por aí kkkkkk


Perfeito!

As peças de Shakespeare foram escritas em versos, mas, nesta tradução para o português coloquial, abandono a ideia de rimas. O trecho a seguir, da comédia “As You Like It” (“Como Você Quiser”), é um exercício irônico de meditação sobre a passagem da vida humana, e um estímulo para que não percamos muito tempo com o eu inferior, a casca, mas busquemos viver em nosso eu superior, Atma-Buddhi, a alma imortal. O trecho pertence à Cena Sete do Ato II. Poucas falas antes, um personagem da comédia afirma:
“Agora são dez horas e você pode ver como o mundo oscila; há uma hora eram nove, dentro de uma hora serão onze; a cada hora que passa nós amadurecemos; a cada hora apodrecemos; nisso há toda uma história”.
No entanto, o desânimo em Shakespeare é aparente: a lição prática está em viver com plena atenção cada instante da vida”. Carlos Cardoso Aveline – Tradutor
As sete idades do homem
O mundo inteiro é um palco,
E todos os homens e mulheres são meros atores:
Eles têm suas saídas e suas entradas;
E um homem cumpre em seu tempo muitos papéis.
Seus atos se distribuem por sete idades.
 No início a criança
Choraminga e regurgita nos braços da mãe.
2ª E mais tarde o garoto se queixa com sua mochila,
E seu rosto iluminado pela manhã, arrastando-se como uma lesma
Sem vontade de ir à escola.
3ªE então o apaixonado,
Suspirando como um forno, com uma balada aflita,
Feita para os olhos da sua amada.
 4ªDepois o soldado,
Cheio de juramentos estranhos, com a barba de um leopardo,
Zeloso de sua honra, rápido e súbito na briga,
Buscando a bolha ilusória da reputação
Até mesmo na boca de um canhão.
5ª E então vem a justiça,
Com uma grande barriga arredondada pelo consumo de frangos gordos,
Com olhos severos e barba bem cortada,
Cheio de aforismos sábios e argumentos modernos.
E assim ele cumpre seu papel.
6ª A sexta idade o introduz
Na pobre situação de velho bobo de chinelos,
Com óculos no nariz e a bolsa do lado,
Suas calças estreitas guardadas, o mundo demasiado largo para elas,
Suas canelas encolhidas, e sua grande voz masculina
Quebrando-se e voltando-se outra vez para os sons agudos,
Os sopros e assobios da infância.
7ª A última cena de todas,
Que termina sua estranha e acidentada história,
É a segunda infância e o mero esquecimento,
Sem dentes, sem mais visão, sem gosto, sem coisa alguma.
As You Like It”, Ato II, Cena VII, em “The Complete Works of William Shakespeare”, Edited by W. J. Craig, M.A., Magpie Books, London, 1992, 1142 pp.


Duas paixões Santana e Maná

Bom dia!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Clarice sempre admirável



Quer saber o que eu penso?
Você aguentaria conhecer minha verdade?
Pois tome. Prove. Sinta.
Eu tenho preguiça de quem não comete erros.
Tenho profundo sono de quem prefere o morno.
Eu gosto do risco. Dos que arriscam.
Tenho admiração nata por quem segue o coração.
Eu acredito nas pessoas livres.
Liberdade de ser. Coragem boa de se mostrar.
Dar a cara a tapa!
Ser louca, estranha, linda, chata!
Eu sou assim.

Clarice Lispector




Cecíla Meireles....amo!

Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo o dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.

Cecília Meireles(Finitude)





Camus..sempre perfeito



Ninguém será feliz se continuar a procurar
em que consiste a felicidade.
Ninguém viverá de fato se continuar a procurar 
o sentido da vida.
Precisamos apenas viver, sofrer,
chorar, gozar, amar, sentir,
viver...

Albert Camus - (1913-1960) "O Avesso e o Direito



Alguém discorda!?



Todos nós somos um mistério para os outros...
e para nós mesmos...


Érico Veríssimo - (1905-1975) 
"O Tempo e o Vento"



sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Uma das músicas que fazem parte de minha trilha musical de vida

Ótimo final de semana a todos!


Adoro!

Tudo é uma questão de atitude


Bom dia!


Amigos são "cores", cada qual com seu matiz, e um jeitão sempre muito marcante.

Há o Amigo "cor verde":
É aquele que em tudo ressalta a beleza da Vida e põe esperança nela. Ergue-nos!

Há o Amigo "cor azul":
Ele sempre traz palavras de paz e de serenidade, dando-nos a impressão, ao ouvi-lo, que estamos em contato direto com o céu ou com o profundo azul do mar. Ele nos eleva!

Há o Amigo "cor amarela":
Ele nos aquece, assim como o sol; faz-nos rir, sorrir e enxergar o amarelo brilho das estrelas bem ao alcance das nossas mãos.

Há o Amigo "cor laranja":
Ele nos traz a sensação de vigor, saúde, enriquece nosso espírito com energias que são verdadeiras vitaminas para o nosso crescimento.

Há o Amigo "cor vermelha":
É aquele que domina as regras de viver, é como nosso sangue. Ele acusa perigos, mas nunca nos abala a coragem. É pródigo em palavras apaixonadas e repletas de caloroso amor.

Há o Amigo "cor roxa":
Ele traz à tona nossa essência majestosa, como a dos reis e dos magos. Suas palavras têm nobreza, autoridade e sabedoria.

Há o Amigo "cor cinza":
Ele nos ensina o silêncio, a interiorização e o auto-conhecimento. É um indutor a pensamentos e reflexões. Ajuda a nos aprofundar em nós mesmos.

Há o Amigo "cor preta":
Ele é mestre em mostrar nosso lado mais obscuro, com palavras geralmente duras, atinge-nos sem "anestesia" e, com boas intenções, leva-nos a melhor considerar nossas atitudes perante a vida.

E há o Amigo "cor branca":
Esse é uma mistura de todos. é aquele que "saca" um pouco de cada um e nos revela verdades nascidas da vivência e da incorporação de conhecimentos. Ele nos prova que, não só ele, mas também todos os outros, têm verdades aprendidas para partilhar conosco. Se reunirmos a todos num Grande Encontro, veremos um arco-íris de Amor e de Amizade.
A.D.




quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Ah a Amizade



"Perguntei a um sábio, a diferença que havia entre amor e amizade, ele me disse essa verdade... O Amor é mais sensível, a Amizade mais segura. O Amor nos dá asas, a Amizade o chão. No Amor há mais carinho, na Amizade compreensão. O Amor é plantado e com carinho cultivado, a Amizade vem faceira, e com troca de alegria e tristeza, torna-se uma grande e querida companheira. Mas quando o Amor é sincero ele vem com um grande amigo, e quando a Amizade é concreta, ela é cheia de amor e carinho. Quando se tem um amigo ou uma grande paixão, ambos sentimentos coexistem dentro do seu coração."


William Shakespeare





Fica portanto a "dica"


Adoro....

Carlos Santana -- Oye Como Va [[ Official...

Bom dia!



Linda reflexão....



Um homem morreu, e ao se dar conta, viu que Deus se aproximava e tinha uma mala com Ele.
E Deus disse:
- Bem, filho, é hora de irmos.
O homem assombrado perguntou:
- Já? Tão rápido? Eu tinha muitos planos..
- Sinto muito, mas é o momento da sua partida.
- O que tem na mala?Perguntou o homem.
E Deus respondeu:
- Os seus pertences!!!
- Meus pertences? As minhas coisas, a minha roupa, o meu dinheiro?
Deus respondeu:
- Esses nunca foram seus, eram da terra.
- Então são as minhas recordações?
- Elas nunca foram suas, elas eram do tempo.
- Os meus talentos?
- Esses não lhe pertenciam, eram das circunstâncias.
- Então são os meus amigos, os meus familiares?
- Sinto muito, eles nunca lhe pertenceram, eles eram do caminho.
- Minha mulher e os meus filhos?
- Eles nunca lhe pertenceram, eram do seu coração.
- É o meu corpo.
- Nunca foi seu, ele era do pó.
- Então é a minha alma.
- Não! Essa é minha.
Então, o homem cheio de medo, pegou a mala de Deus e ao abri-la deu conta de que estava vazia... Com uma lágrima de desamparo, o homem disse:
- Nunca tive nada?
- É assim, cada um dos momentos que viveu foram seus. A vida é só um momento... Um momento só seu!
Por isso, enquanto estiver no seu tempo, desfrute-o na sua totalidade. Que nada do que você acredita que lhe pertence
o detenha... Viva o agora! Viva sua vida!
E não se esqueça de SER FELIZ, é o único que realmente vale a pena!
As coisas materiais e todo o resto pelo que você luta fica aqui.""

A.D.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016


As mudanças...
Como são importantes,afinal quem fica estático fica estagnado...
Que venham mudanças a todos nós
Que dia a dia consigamos vencer nossas batalhas diárias
Que possamos ter tempo para investir em nós mesmos, nossos pequenos prazeres,nossos projetos
Que sigamos a nova estrada sem medo, sabendo que o novo assusta sim...mas que é necessário mudar e prosseguir com nossos sonhos
Boa semana!


Bom dia!

Como os mais próximos sabem sou uma leitora voraz,atualmente estou lendo o livro Livrai-nos do mal do David Baldacci...muito interessante
E vocês?O que me sugerem para uma nova leitura?

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016


Enquanto isso no Grajaú....
Não há calor que desanime a concentração do bloco...
Clau.Cbr