quinta-feira, 31 de março de 2016

É hoje o dia!


Acho que sim.....kkkkkkkkk


Em homenagem póstuma a um grande homem

Memória viva
Todos nós,durante nossa infância,adolescência tivemos presenças marcantes em nossas vidas.
Eu, tive avós maravilhosos...meu avô Osório que me deu as noções iniciais do espiritismo, meu pai que sempre foi meu porto seguro apesar de nossas diferenças ideológicas ,com ele fui (juntamente com meu marido) para a maternidade ter meu primeiro filho, minha vó Rosa e meu vô Teixeira com a sábia palavra dos humildes porém dignos e trabalhadores,minha tia Geny que da minha infância até minha maturidade assumiu com um banho de Amor e afeto a função de mãe.
Mas...tive um tio que era meu grande amor
Esse tio chamava-se Paulo Bartolomeu Viegas de Medeiros,sempre foi meu tio predileto.
Quando criança ao ver ele chegando corria para ganhar aquele abraço acolhedor que só ele sabia me dar,amava aquele olhar inteligente e o sorriso meio doce,meio sarcástico
Quando fui para a Universidade fazer História em plena Ditadura,por várias manhãs eu o encontrava na Praça XV indo para Niterói ,sempre elegante ,de terno ,e sorrindo ,logo eu ouvia "minha sobrinha bonita,venha cá me dê um beijo"
Em um desses encontros eu comentei com ele que andava em busca de um determinado livro(não citarei ,direi apenas que eram 3 volumes) e que não os encontrava pois haviam sido censurados.
Ele,meu tio Paulão,sorriu e falou "se aquiete, espere um pouco quem sabe consegue?"Acho que minhas primas Luciana Viégas e Renata Kühn não sabem dessa História...
Esses livros haviam sido retirados inclusive da Biblioteca Nacional,e eu precisava deles para um trabalho que eu pretendia apresentar da forma mais completa possível.
Menos de um mês depois,lá nas barcas nos encontramos....ele tinha nas mãos um embrulho em papel pardo, e dentro os 3 volumes em espanhol..como ele os conseguiu nunca soube,mas marcou por demais minha memória.
Ao me formar, convidei todos os parentes deixei os convites em minha vó Elza....
Na noite de minha formatura,assim que entrei no auditório da UFF,em uma das últimas fileiras, sentado próximo ao corredor lá estava ele, o que mais me lembro?foi da fila empacar pois parei para abraçá-lo.
Meus pais,minha tia Geny,todos lá ...mas, a sensação de realização, de prazer, de alegria que senti em grande parte coube a esse abraço tão significativo que recebi.
Nunca mais ouvi.."minha morena bonita","minha sobrinha bonita...nunca mais consegui ouvir Moraes Moreira cantando 3 meninas do Brasil sem me lembrar dele cantarolando pra Luciana,Renata e Paulinha.
Nunca mais esqueci dele dançando com minha tia Mirinha(Myriam Kühn),na sala de minha mãe O Balancê.....
E hoje,tantos anos depois tudo isso me vem à tona,me traz a sensação de uma saudade doce,uma alegria de ter tido tantos momentos especiais naquela barca com ele.
Aonde ele estiver,ele receberá meu carinho e meu obrigada
Claudia.Cbr

P.S Na foto ele e minha tia Myrinha


E vamos encarar o dia com essa energia forte e positiva

Para mim,a melhor interpretação dessa música

Ah essa música...tão eu....

minha DIVA

quarta-feira, 30 de março de 2016

Paixão total...Creedence e essa música

Sou apaixonada...por ele e pela música

Uma de minhas cantoras prediletas...

Hiper fã desse homem e dessa música

Ótimo dia a todos!


Mesmo com problemas devemos tornar a vida mais leve



A realidade já é dura, piora se for densa.
Brincar é legal. Entendeu?
Arnaldo Jabor

Eu pelo menos espero,que os problemas,pessoais,profissionais,do país não me tirem a alegria de viver,a esperança,os sonhos e minha forma de tentar levar a vida,com seriedade,responsabilidade sim,porém tendo meus momentos de brincadeiras,de gozação, de bom humor e de levezaMinha filhota,que segue de certa forma minha forma de viver e é muito criativa fez essa foto kkkkkAo terminar perguntou a mim..."Mãe,qual seria seu nome Drag?"Ela sabe que tenho profunda admiração por atores transformistas,por Drags,inclusive tendo duas pessoas amigas que fazem apresentações transformistas...Não titubiei...Meu nome Drag?Ah Ninon L'EnclosUma mulher de séculos atrás,porém que rompeu diversos limites da época,como serve como exemplo para que outras os rompa na atualidade...Portanto,caro/a leitor/aApresento...Ninon L'Enclos
Bom dia a todos!Claudia.Cbr




segunda-feira, 28 de março de 2016

15 livros para se ler e entender o Brasil de hoje

“Se as palavras servem para confundir as coisas, é porque a batalha a respeito das palavras é indissociável da batalha a respeito das coisas.” – Jacques Rancière em O ódio à democracia
A Boitempo preparou uma lista de leituras urgentes para pensar criticamente sobre a atual conjuntura brasileira. São 15 livros de autores nacionais e internacionais, contemporâneos e clássicos, que refletem sobre democracia, ditadura, estado de exceção, crise de legitimidade, movimentos sociais, história política e econômica do Brasil, de diversas perspectivas no espectro do pensamento de esquerda: da filosofia ao direito, passando pela sociologia, pela ciência política, psicanálise, história e até literatura infantil! Vale a pena conferir.


  1. De que lado você está, de Guilherme Boulos, é um livro de intervenção com reflexões de fôlego sobre a conjuntura nacional recente que mostra a zona cinza em que a disputa polarizada se encontra.
  2. O mistério do mal, de Giorgio Agamben, insiste que a única forma de compreender as raízes da profunda crise de legitimidade pela qual passamos hoje é através de uma rigorosa arqueologia das raízes nossa modernidade. Para Agamben, a decadência das nossas instituições democráticas atesta o fracasso da tentativa da modernidade de fazer coincidir legalidade e legitimidade.
  3. O ódio à democracia, de Jacques Rancière, conduz o leitor por um passeio pela história da crítica à democracia para repensar o poder subversivo do ideal democrático e o que se entende por política, para revelar o que há de novo e revelador no sentimento antidemocrático, uma manifestação tão antiga quanto a própria noção de democracia.
  4. Estado de exceção, de Giorgio Agamben, faz uma rigorosa arquelogia do conceito de “estado de exceção” para revelar como ele tende sempre mais a se apresentar como o paradigma de governo dominante na política contemporânea
  5. O novo tempo do mundo: e outros estudos sobre a Era da Emergência, de Paulo Arantes, oferece um olhar afiado sobre o que há de novo nas explosões sociais do presente, e foi uma das primeiras análises de fôlego do Brasil contemporâneo que detectou, no rescaldo das manifestações de junho de 2013, o desmonte do consenso petista e o surgimento de uma nova direita xenofóbica.
  6. O que resta da ditadura: a exceção brasileira, organizado por Vladimir Safatle e Edson Teles, esquadrinha o legado deixado pelo regime militar na estrutura jurídica, nas práticas políticas, na literatura, na violência institucionalizada e em outras esferas da vida social brasileira.
  7. Ditadura: o que resta da transição, organizado por Milton Pinheiro, é uma obra de inflexível veio crítico que se distingue da bibliografia existente sobre o assunto por enfatizar, sob perspectivas diversas, a centralidade do caráter de classe da ditadura militar para compreender suas origens, bem como seu legado
  8. Estado e burguesia no Brasil: origens da autocracia burguesa, de Antonio Carlos Mazzeo, é um estudo clássico e didático sobre a formação econômico-social brasileira, desde a colonização, passando pelo Estado Novo e o Golpe de 1964, até a contemporaneidade, acentuando a peculiaridade funcional da nossa burguesia e sua relação com o Estado.
  9. A legalização da classe operária, de Bernard Edelman, dá profundidade filosófica e política ao problema da representação política através de uma análise extemporânea do papel ideológico do direito moderno na captura do ímpeto revolucionário da classe trabalhadora. 
  10. Revista Margem Esquerda #23. Como a crise política parece quase indissociável à crise econômica, é fundamental conferir o dossiê “Brasil, que desenvolvimento?” desta edição da revista semestral da Boitempo, que analisa os rumos e impasses do país entre o novo e o social desenvolvimentismo com reflexões de Luiz Carlos Bresser-Pereira, Luiz Filgueiras, Marcio Pochmann, Rodrigo Castelo.
  11. A democracia pode ser assim, ilustrado por Marta Pina e A ditadura é assim, ilustrado por Mikel Casal, são dois dos títulos da coleção Livros para o amanhã, que apresenta questões de cidadania e interesse social para crianças e acaba de ganhar o prêmnio de melhor não-ficção infantil na maior evento de livros infatis do mundo, a Feira de Bolonha.
  12. O 18 de Brumário de Luís Bonaparte, de Karl Marx, análise incontornável para o pensamento político de esquerda do processo que levou da Revolução de 1848 ao golpe de Estado de 1851 na França. A edição da Boitempo vem acrescida de um prólogo de Herbert Marcuse inédito em português, em que o frankfurtiano extrai as lições do texto clássico para os dias de hoje.
  13. De Rousseau a Gramsci: ensaios de teoria política, último último livro de Carlos Nelson Coutinho, que desafia a ideia de democracia como um simples jogo competitivo pelo poder político e faz um giro erudito pelo pensamento de Rousseau, Hegel, Marx e Gramsci para apontar as potencialidades transformadoras e os dilemas da democracia hoje.
  14. Mal-estar, sofrimento e sintoma: a psicopatologia do Brasil entre muros, de Christian Dunker, cunha o conceito de “lógica do condomínio” para levar a cabo uma das mais originais abordagens do mal-estar que permeia a sociedade brasileira hoje. Mas os sonhos de condomínio fechado produzem monstros. Despolitizar o sofrimento, medicalizar o mal-estar e condominializar o sintoma: esse tem sido o caminho escolhido na história brasileira, e é contra ele que se move este livro.
  15. Democracia contra o capitalismo, de Ellen Wood, recupera a radicalidade do conceito grego de democracia, contra o sistema capitalista e sua correlata concepção reduzida de democracia formal.
 Boitempo lança em 2016 dois títulos fundamentais para pensar o tempo presente — ambos da coleção Estado de Sítio, coordenada por Paulo Arantes. Em abril, com a presença dos autores Pierre Dardot e Christian LavalA nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal, um dos mais inventivos e incisivas interpretações sobre a contemporaneidade. Ao enfocar o neoliberlismo como sendo uma própria racionalidade sub-reptícia permite enfocar, para além do processo mais visível de privatizações, a corrosão interna da própria dimensão pública e democrática dos Estados nacionais, da direita à esquerda no espectro político institucional. Essencialmente ademocrática, a nova razão do mundo torna obsoleto todo o vocabulário tradicional da ciência política (os autores cunham o termo “neoliberalismo de esquerda” para descrever a forma política que sucedeu à social-democracia, por exemplo). 
No segundo semestre, sai Desigual e combinado: capitalismo e Modernização Periférica no Brasil do Século XXI, coletânea organizada por André Singer e Isabel Loureiro que apresenta os resultados do novo ciclo de pesquisas do Cenedic (centro de pesquisa sediado na USP e fundado, entre outros, por Chico de Oliveira em 1995). Com reflexões de Ruy BragaMaria Elisa Cevasco,Wolfgang Leo MaarCibele Rizek, Ana Amélia da Silva entre outros, a obra busca dar conta dos processos de mudança que vêm ocorrendo no Brasil a partir da crise de 2008, a partir de três eixos principais: Coalizões de classe e sindicalismo hoje, Resistência, pobreza e política e Gestão cultural da pobreza, representações de classe e crítica cultural.

Criança não deveria chorar



Não sei quem tu és
Nem qual brisa trouxe você até a mim
Não sei como nossos caminhos se cruzaram
Não vejo tua face
Não toco tuas mãos geladas de solidão
Tão pouco teus olhinhos pequenininhos
Marcados pelas gotas do orvalho da vida
Quando penso estar te conhecendo
Descubro que nada sei de você
Mas…
Fecho os olhos e posso sentir teu coração
E num ímpeto de doçura, toco tuas mãos
Alcanço tua alma.
E clamo aqui no mais profundo do meu ser
Deixa eu te abraçar
Deixa eu te abraçar…“
Arnalda Rabelo

domingo, 27 de março de 2016

E falou Paulo Freire

Boa Páscoa....


Uma pequena reflexão.....


Simples assim


Palmas sempre !


Os 7 tipos de reacionários

Se você já perdeu tempo tentando discutir política com reacionários, deve ter percebido que existem tipos diferentes desses indivíduos, cada um com um estilo particular de “argumentação”. Nesse artigo bem humorado tentaremos desvendar os sete tipos de reacionário, o que há de errado com eles e como devemos agir.
“Quem são os reaças? Onde vivem? De que se alimentam?” (Sérgio Chapelin, sobre reacionários)
Começaremos pelos mais inteligentes e depois seguiremos em direção aos de comunicação mais difícil.
Reacionários Educados
Esses são os mais raros. Eventualmente você esbarra em um em público ou num fórum on-line. Podem ser os mais difíceis de lidar. Eles aprenderam tudo o que há pra se aprender sobre suas posições (de uma perspectiva reacionária). Educaram-se sobre todas as razões que justificam seus posicionamentos como corretos, mas não estão interessados em nada que contradiga suas crenças.
O problema: Qualquer um com internet e cinco minutos livres consegue encontrar algo que descredite completamente sua versão dos “fatos”. Mesmo quando rebatidos, continuam a voltar aos argumentos iniciais, tentam mudar o assunto para algo onde se sintam mais confortáveis ou começam a expressar opiniões sem mérito factual.
Debatendo: Mantenha-os no assunto. Não deixe que ignorem seus contrapontos e mudem o assunto para você. São mestres nisso, mas se você conseguir mantê-los no assunto, começarão a expressar opiniões para as quais você poderá dizer “você tem fatos ou estatísticas que sustentem essa opinião?”.

Reacionários “Globais”
Estes estão entre os mais raivosos. Assistem aos jornais da Globo ou outras mídias de massa burguesas, leem a Veja e acreditam que isso os faz especialistas em política (do mesmo modo que acreditam que assistir ao jogo os faz técnicos e assistir à missa os faz santos). O único conhecimento político que apresentam é uma papagaiada sem base. Quando você os contrapõe, te chamam de “esquerdopata”, “comuna”, “socialista”, etc. Eles acham que todo revolucionário é um socialista que quer tirar seu dinheiro e entregar para pessoas que não merecem.
O problema: Eles não têm ideia do que estão falando. Geralmente estão repetindo coisas ditas pelo Arnaldo Jabor ou, com mais azar, pelo Olavo de Carvalho. Eles acreditam que movimentos anticapitalistas querem roubar sua liberdade (toda a liberdade que o dinheiro possa comprar), mas não compreendem o conceito de capitalismo, nem reconhecem como esses movimentos foram cruciais para que ele tivesse os direitos que têm hoje. Eles acham que o PT é comunista, e se você discorda dizem que você é um leitor da Carta Capital. Dizem que você é uma ovelha, mas esperam que você aceite cegamente tudo o que dizem, sem questionar.
Debatendo: Mantenha-se pedindo fatos e comprovações para as afirmações que fazem até que se desesperem e te chamem dos nomes já citados. Peça-os para enumerar quais os direitos que os movimentos anti-capitalistas já o roubaram (talvez eles digam que perderam o “direito de proibir a união homossexual” ou coisa do tipo, mantenha-se cobrando fatos). Eles tendem a ser violentos, então se estiver cara-a-cara, fique de olho em suas mãos.
Reacionários Cristãos
Estes reacionários são hipócritas. Eles fazem tudo em nome de Jesus, enquanto simultaneamente agem da maneira mais anticristã humanamente possível. Defendem armamento da população, são pró-militares, contrários à igualdade de direitos entre os sexos e à emancipação feminina e, principalmente, ignoram todos os trechos da bíblia que demonstram que Jesus era um personagem revolucionário (e libertário). As partes que mais esquecem são as de “amar o próximo como a si”, “não julgar” e a em que joga filhos contra pais e pais contra filhos. Porque o patriarcado não pode ser agredido, não é mesmo? Eles também acreditam que países em guerra estão assim por falta de Deus no coração, mesmo que quase a totalidade desses países seja de religião abraâmica e siga essencialmente o mesmo deus (com mais rigor!)… E eles odeiam os gays, claro.
O Problema: Eles fazem coisas horríveis em nome do Senhor. Eles acham que aqueles que discordam estão condenados ao inferno, porque são pessoas más. Eles acreditam que somos uma nação cristã, mesmo com uma influência inegável de cultos indígenas e afro-brasileiros em nossa cultura. E eles dizem defender a liberdade religiosa, mas condenam tudo o que não é cristão como “demoníaco”. Ah, eles também negam a evolução…
Debatendo: Insista na mensagem de “amor” cristão. Jesus os orientou a amar incondicionalmente e não julgar. Pergunte como eles acreditam que Cristo agiria no mundo de hoje frente à desigualdade social, e o que ele pensaria do dízimo que se paga às igrejas caça-níqueis. De qualquer forma, eles responderão com citações aleatórias e mostrarão que esse debate em específico é uma perda de tempo.
Reacionários “Contra a Corrupção”
Aqui estão os coleguinhas que vão aos protestos de branco, com a cara pintada de verde e amarelo, cantando o Hino Nacional ou a clássica do Geraldo Vandré. Eles querem um movimento bonito, higiênico, pacífico e, principalmente, passivo. Querem ir às ruas pra protestar por seus direitos, mas não conhecem seus direitos e menos ainda seus deveres. Acham que a polícia tem que sentar a borracha nos “vândalos” do Black Bloc, que eles nem sabem o que é. Dizem que a culpa do tráfico é do usuário, gostam de filmes como Tropa de Elite (alguns até citam Capitão Nascimento). O mais importante: defendem o fim da corrupção. Que corrupção? Não sabem. Mas quando dá preguiça de “vem pra rua”, eles ficam de “luto”.
O Problema: Esses indivíduos defendem pautas vazias. Aliás, eles querem enfiar essas pautas em qualquer lugar onde estejam, dizendo que as pessoas precisam ter foco (nas pautas vazias). São a pior praga dentro da Anonymous. Reproduzem-se como coelhos. Vão tentar levar qualquer debate para o eixo PT/PSDB, vão criminalizar movimentos sociais populares, mas vão defender reforma tributária (ignorando a transferência do poder do estado para o setor privado) e a reforma política (mesmo sem especificar o que é isso, significando, na prática, nada).
Debatendo: Peça que ele defina os conceitos que apresenta. Pergunte a que corrupção se refere, que reforma pretende. A melhor arma contra estes é a história. Tudo aquilo que eles almejam, na prática, até hoje foi conquistado com as práticas que eles condenam. Quando ironizarem o assistencialismo, traga estudos acadêmicos sobre seus resultados e deixe claro que esse é um pilar do capitalismo, para que ele mesmo não desabe em crise. Quando ele disser que o usuário financia o tráfico, pergunte se ele concorda que quem usa gasolina não é igualmente culpado pela guerra por petróleo no Oriente Médio.
Reacionários Xenófobos
Nessa categoria, incluem-se os que pensam que São Paulo é a locomotiva do Brasil, que defendem que o Sul se separe para formar um país de melhor IDH, que chamam tudo o que vive nas regiões Norte e Nordeste de “baiano” e os culpam pela crise urbana no Sudeste e, claro, as patricinhas e os mauricinhos que vão a aeroportos vaiar médicos cubanos. Esse tipo é complicado, porque é do tipo que tem medo de perder o pouquinho que tem pra “esses pobres”.
O Problema: Eles vão defender a superioridade de suas categorias. São meritocratas quando lhes convém, acham que um diploma te faz uma pessoa mais íntegra, mas colam em provas e compram carteiras de motorista. Eles acreditam que o êxodo rural encheu a cidade de gente “vagabunda”, mas dependem do serviço desses “vagabundos” até pra fazer um almoço. Quando você os contrariar, vão tentar te associar ao crime organizado ou ao terrorismo. E também vão dizer que “se usa chinelo não é índio”.
Debatendo: Desse grau pra baixo vai ficar difícil debater, já avisamos. Felizmente, as estatísticas atuam contra esses reacionários, assim como a política internacional, mas essas são esferas que eles não compreendem. E como eles também nunca “sentiram na pele” os problemas sociais, você vai ter que usar metáforas. Só não faça ironias com “Playstation” e “iPhone”, porque isso os deixa fora de controle.
Reacionários Racistas e Sexistas
Esses vêm quase por último por uma razão. Sabemos que racismo e sexismo não são exclusividade de reacionários. Sofremos muito com isso mesmo dentro dos grupos que se afirmam revolucionários. Mas essa junção funesta gera um dos piores tipos: o fascistóide. Eles não odeiam a Dilma pelas contradições de seu governo, mas essencialmente porque ela é mulher. Eles acreditam que liberdade de expressão é poder praticar ódio e discriminação sem sofrer consequências. Eles acreditam numa diferença “natural” fantasiosa entre homens e mulheres, entre brancos e negros, e entre heterossexuais e homossexuais que está muito distante da realidade científica. E por conta disso eles são máquinas de agressão e opressão, ainda que alguns de modo inconsciente.
O Problema: Eles são preconceituosos e discriminadores, mas quando você apontar isso, alegarão perseguição. Eles vão dizer que o dia da consciência negra e as cotas nas universidades é que são racistas, porque desprezam a história e a cultura do país, se pautando num silogismo pobre. Eles não sabem diferenciar a violência do opressor e a resistência do oprimido. Acima de tudo, eles não conseguem compreender porque as pessoas os chamam de machistas, racistas ou homofóbicos quando eles abriram um discurso com “eu tenho vários amigos gays, mas…” ou “eu respeito muito minha mulher e minhas filhas, mas…”. Pra finalizar, eles não entendem que democracia é o governo do povo. Todo o povo, e não só a maioria do povo.
Debatendo: Não se debate com fascistóides. Se os expurga. Você teria mais trabalho tentando convencer algum desses xucros sem educação do que são direitos humanos do que se tentasse convencer uma macieira a dar laranjas.
Reacionários Mal Educados
Esses reacionários são reacionários porque eles acham descolado. Eles têm amigos economistas, ou assistiram a uma meia dúzia de vídeos do Olavinho ou do Dâniel Fraga, então eles pensam que sabem do que estão falando. Eles têm uma gramática horrível, ignoram pontuações e têm uma tendência a escrever tudo em caixa alta (caps lock) e com vários pontos de exclamação, ASSIM!!! ACORDA BRASIL!!! ESSE É O PAÍS QUE VAI SEDIAR A COPA!!!???!!!. Irritante, não? Eles também esperam que você acredite em tudo o que eles dizem, só porque estão dizendo. E também citam vídeos de opinião quando você pede fontes que comprovem o que eles dizem.
O Problema: É difícil categorizar problemas num debate de ogros que não sabem se comunicar. Eles mal compreendem qual é seu posicionamento político, só repetem o que ouviram de um amigo ou viram num vídeo. Eventualmente, publicarão essas correntes mentirosas, com casos de um “famoso professor” que nunca existiu, ou do “grande economista” que nunca disse aquilo. Eles são 100% cegos aos fatos e só dão atenção ao que reforça suas crenças irracionais.
Debatendo: Não há lógica ou fatos que os vá convencer de nada. Você pode ser doutor na área, eles vão inventar uma desculpa do tipo “seu professor de história mentiu pra você” ou “esquerda e direita é coisa do passado”. No lugar de discutir com eles, tente explicar álgebra ao seu animal de estimação. Há mais chances de sucesso.
Esperamos que esse informativo lhes seja útil, ou ao menos que tenha servido como um desabafo coletivo. Lembrem-se disso antes de entrar em debates incansáveis nas redes sociais, pois nem sempre vale a pena. E saiba que esses grupos de reacionários reproduzem entre si e evoluem, como pokémons, então você poderá encontrar híbridos ou formas muito extremas de qualquer um deles.
Este artigo da @AnonymousFUEL foi inspirado no artigo “The 7 Types Of Republicans and How To Debate With Them”, de Matthew Desmond, na AddictingInfo.
http://www.addictinginfo.org/2013/08/01/the-seven-types-of-republicans-and-how-to-debate-them/



sexta-feira, 25 de março de 2016

Bom feriado!



"... Se sou pergunta, me encontro resposta a cada passo da minha jornada...
Sou inteira e sou metade em um eterno sonho de ser
Sou melodia e sou poesia de amargas verdades e doces mentiras...
Anjo e demônio a escolha é de quem vê..."

A.D.



sexta-feira, 18 de março de 2016

É HOJEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE







Maria, Maria 
É um dom, uma certa magia, 
Uma força que nos alerta 
Uma mulher que merece viver e amar 
Como outra qualquer do planeta 

Maria, Maria 
É o som, é a cor, é o suor 
É a dose mais forte e lenta 
De uma gente que ri quando deve chorar 
E não vive, apenas aguenta
Lêre,lare,lêre,lare.lêre,larê 

Mas é preciso ter força 
É preciso ter raça 
É preciso ter gana sempre 
Quem traz no corpo uma marca

Maria, Maria 
Mistura a dor e a alegria 
Mas é preciso ter manha 
É preciso ter graça 
É preciso ter sonho sempre 
Quem traz na pele essa marca 
Possui a estranha mania 
De ter fé na vida


sexta-feira, 11 de março de 2016

Obrigada Pai...



O que aprendi com meu pai?
O que ensino a meus filhos?
Assumir todos os meus atos
Olhar no olho
Pagar o preço por minhas escolhas
Seguir a vida de cabeça erguida
Não ser covarde
Ter opinião própria e bons argumentos para defendê-la
Não me esconder
Ser responsável por palavras e atitudes
Ser dura quando necessário
Agir de forma a estar em Paz com minha consciência
Enfim, ter caráter


Claudia.Cbr

Ignorância

Ignorância é a principal causa do sofrimento. O que é ignorância? Você considera o que não é permanente como permanente. Você pensa isso, e vê o que está mudando como se não mudasse. Aquilo que não é alegria como alegria, o que não é o Ser como o Ser. Eu não sou o corpo, mas pensa que “Eu sou o corpo”. Eu não sou os pensamentos e emoções, mas pensa que “Eu sou meus pensamentos e emoções.
Ignorância é se apegar ao passado. Ficar preso nisso e naquilo. Ter um conceito de quem você é. As pessoas acham que é uma coisa muito lisongeira saber quem você é e ter um conceito sobre quem é você.
Eu te digo, se você tem um conceito sobre quem você é, você já era, está acabado, você está preso. Você não sabe quem você é, essa deve ser a atitude correta. Você está mudando a cada momento e você deixou a possibilidade de mudança em aberto. Uma ideia fixa sobre quem é você destrói você totalmente. Ela trava seu crescimento e limita suas possibilidades.
.
Drig-darshana-shaktyor-eka-atmata-eva-asmita, (II Sūtra 6).

Os obstáculos da vida

A vida é cheia de obstáculos. Que prazer teria, a vida, se fosse o contrário? O que torna a vida interessante é o prazer que se tira quando se destrói os obstáculos que se encontra pelo caminho.

A vida não seria uma escola se tudo fosse conseguido facilmente.

A vida é uma escola que nos ensina constantemente, com os nossos erros e com as nossas experiências. Os erros cometidos servem para nos mostrar o caminho da verdade, faz-nos conhecer as pessoas que nos rodeiam e faz-nos crescer como humanos.

Quem pensa que na vida vai alcançar tudo que deseja, sem nenhum tipo de obstáculo, essa pessoa não conseguirá resolver os problemas da vida com sabedoria e paciência.

Nunca na vida estamos totalmente bem, sempre alguma coisa nos incomoda quer no trabalho, quer na vida familiar, quer no aspecto financeiro, entre outros.

Há pessoas que dizem: " Eu não sei o que fiz, parece que nasci para sofrer, não consigo ser feliz".

Mas, o que essas pessoas não sabem é que, cada um de nós é quem decide ser feliz ou infeliz em cada situação da vida, dependendo da forma como se encara os problemas.

É preciso desfrutar dos pequenos prazeres que a vida nos oferece, que por serem pequenos muitas vezes achamos que não vale a pena dar-lhes importância.

Por exemplo os momentos de convívio com a família ou amigos, o dia do pai ou da mãe quando o filho nos oferece um presente feito com as próprias mãos, o primeiro passo do teu filho, entre outros, são momentos que se recordam para sempre e que nos dão prazer de viver...

Normalmente vemos as pessoas reclamando da vida, do salário, do emprego, do patrão, do governo, de tudo e de todos. As pessoas esperam que as coisas melhorem um dia. Mas são poucos que fazem alguma coisa para que sua situação mude.

Sabendo que temos um potencial imenso, não podemos ficar esperando que alguém mude nossa vida, nós é que temos que agir.

O filho pródigo poderia ficar aguardando que o patrão mudasse, que a situação dele mudasse... Que não sentisse mais fome, mas não, nada disso.

E hora de sonhar e agir. Somos filhos de DEUS. Temos um potencial extraordinário.

Não temos que nos conformar com migalhas, com sobras, com restos... Vá a luta.

(Autor desconhecido)

Só lhe tiram a paciência se VOCÊ permitir



Conta a lenda que um velho sábio, tido como mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência.
O velho aceitou o desafio e o homem começou a insultá-lo.
Chegou a jogar algumas pedras em sua direção, cuspiu em sua direção e gritou todos os tipos de insultos.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.
No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o homem se deu
por vencido e retirou-se. Impressionados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.
O mestre perguntou:

Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita,
a quem pertence o presente?
A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.
O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos.
Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem 
os carregava consigo.

A sua paz interior depende exclusivamente de você.
As pessoas não podem lhe tirar a calma.
Só se você permitir…

(Desconheço autor)

Pense nisso


Ótimo final de semana a todos!

Hoje é Sexta! Uhuuuuu

Duas feras

Luiz Melodia fã total

É isso!



O maior juiz de seus atos deve ser você mesmo e não a sociedade. (Dalai Lama)

Bom dia...com essa perfeição