quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Por quem as panelas batem?



OUVIU ISSO? Pois é, silêncio. Em seis meses de governo, seis ministrosdeixam o governo Temer em meio a conflitos de ética e escândalos de corrupção, um deles tratando como normal pressionar um órgão federal para atingir lucros pessoais; surge um cheque de R$ 1 milhão — assinado por uma empreiteira envolvida na Lava-Jato e direcionado nominalmente a Michel Temer —, a Câmara vota “medidas contra a corrupção” que, na realidade, só tornam a legislação mais permissiva. E nenhuma panela ressoou até então.
Os grupos que organizaram as manifestações de março não demonstram toda a vontade de antes. Ao contrário da forte pressão durante todas as votaçõesdo processo de impeachment de Dilma Rousseff, os movimentos Vem Pra Rua, Movimento Brasil Livre e Nas Ruas disseram que, dessa vez, só iriam para as ruas caso Temer sancionasse a anistia ao caixa dois. Ao escolher essa estratégia, os movimentos deixam o caminho livre para que o processo avance até a última instância. E, ainda assim, há apenas um ensaio de protesto que, caso aconteça, será marcado quando Inês já estiver morta.
O presidente alçado ao cargo por esses mesmos grupos correu a acalentar seus pseudo-eleitores. Ao lado dos presidentes da Câmara e do Senado, Temer disse que iria vetar a medida, caso chegasse a ele, numa entrevista coletiva que até mesmo a mídia tradicional criticou. Disse ainda que fazia isso porque era “preciso atender a voz das ruas”.
Helena Borges

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OS DE BEM 
OS NÃO CONIVENTES COM O GOLPE
OS QUE NÃO ACREDITAM NA JUSTIÇA QUE BLINDA O PSDB
JAMAIS BATERÃO PANELAS

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