Para denegrir, desvalorizar, criminalizar, jogar na vala comum dos ladrões, páginas fascistas estão postando vídeos com Lula elogiando Sérgio Cabral.
Inocentemente, por falta de argumentos, alguns petistas e outros progressistas rebatem, nos comentários, afirmando que são vídeos falsos, montagens, edições.
Não, não são. São verdadeiros.
Depois de Einstein aprendemos que tudo é relativo, que nada é absoluto, nem mesmo o espaço e o tempo.
Transposto para as ciências sociais, entre elas a política, o referencial de qualquer ato ou acontecimento é a conjuntura, a série de fatores que determinaram e/ou determinam o ato ou o acontecimento.
Se voltarmos a dias recentes, na História, veremos FHC e Lula abraçados, Cabral e Garotinho, Dilma e Temer, Serra e Jango, Aloysio Nunes e Marighela... Até Fidel e Kennedy se abraçaram e trocaram palavras amigas.
Determinando as conjunturas que tais fatos se deram, veremos que Lula e FHC abraçaram-se nos palanques das Diretas Já, quando os dois pleiteavam a mesma coisa; Cabral e Garotinho buscavam a unidade fluminense entre fundamentalistas e tucanos, uma realidade, hoje, a nível nacional; Dilma e, antes, Lula, tinham que governar e neste sistema híbrido, entre o presidencialismo e o parlamentarismo, sem maioria parlamentar não se governa (vide Collor e a própria Dilma), então tanto Lula quanto Dilma se viram obrigados a buscar o PMDB, oportunista partido majoritário; quando Serra e Jango se abraçaram, Serra era quase um adolescente, presidente da UNE, fervoroso nacionalista e democrata; Aloysio era guarda-costas de Marighela, um revolucionário tido como muito corajoso e cruel (depois levantou-se suspeitas se não foi Aloysio que dedurou Marighela, tanto que no dia em que foi assassinado, Aloysio tinha arrumado um jeito de não estar de serviço); Kennedy estendeu o tapete vermelho para Fidel porque ainda não o sabia um nacionalista. Ao sabê-lo, impôs um boicote, jogando-o nas mãos dos russos, quando Fidel se converteu ao marxismo...
Repare que as coisas só fazem sentido se contextualizadas, inseridas numa conjuntura (não só na política, em tudo. Não ver a natureza assim, com tudo interligado, é que produz os desastres ecológicos, a poluição, os desmatamentos).
Os meus seguidores antigos sabem que há anos afirmo que Cabra é tucano, sempre foi tucano, nunca deixou de ser tucano.
As diferenças entre cariocas e paulistas são enormes e entre elas está o fato de que paulistas não vivem sem os chicotes tucanos nos lombos, e os cariocas não suportam tucanos.
Sabendo disso, Cabral fingiu abandonar o PSDB, filiando-se ao PMDB fluminense, arrastando uma trupe com ele, entre eles o prefeito Eduardo Paes.
A aproximação de Cabral de Lula se deu de maneira oportunista, com o hoje hóspede do Complexo Penitenciário de Bangu se aproveitando da popularidade de Lula, primeiro, e da possibilidade da própria projeção, quando Lula usou o seu prestígio internacional e trouxe a Copa e as Olimpíadas para o Rio de Janeiro.
Mas em nenhum momento Cabral se afastou do PSDB e a prova são as abundantes fotos dele com Aécio Neves, nas noites cariocas, em restaurantes de luxo e points top, gastando dinheiro a rodo e conspirando contra os brasileiros, principalmente cariocas e mineiros.
De dia Cabral ia a Brasília, buscar verbas com Lula, de noite reunia-se com Aécio, a exemplo de Geraldo Alkimin, que foi à Brasília, de pires na mão, pedir dinheiro à Dilma, porque o volume morto do Cantareira estava acabando e os paulistas, que já tinham deixado de tomar banho, estavam prestes a morrer de sede (lá vem porrada de Sampa rsrsrsrs), recebeu uma nota preta e, retornando a São Paulo, mostrou-se grato, fazendo violento discurso, pedindo a deposição de Dilma.
Com isto não estou defendendo o PMDB fluminense, de Cunha e Picciani, presidente da Alerj, não menos rato que Cunha, Cabral e Paes.
E porque escrevo isso?
Irrita-me sobremaneira ver companheiros agindo como coxinhas, usando as mesmas argumentações dos coxinhas, o que é ótimo para os coxinhas, já que nos nivela com eles.
Não basta contrariar as minhas convicções para ser uma mentira.
Se contraria as minhas convicções, fico quieto, informo-me e rebato, justificando e mostrando a contradição, de maneira a encerrar o assunto.
Dizer que é mentira, sem saber se é, é comportar-se como coxa.
Não é uma bronca, é um carinhoso e preocupado alerta.
Inocentemente, por falta de argumentos, alguns petistas e outros progressistas rebatem, nos comentários, afirmando que são vídeos falsos, montagens, edições.
Não, não são. São verdadeiros.
Depois de Einstein aprendemos que tudo é relativo, que nada é absoluto, nem mesmo o espaço e o tempo.
Transposto para as ciências sociais, entre elas a política, o referencial de qualquer ato ou acontecimento é a conjuntura, a série de fatores que determinaram e/ou determinam o ato ou o acontecimento.
Se voltarmos a dias recentes, na História, veremos FHC e Lula abraçados, Cabral e Garotinho, Dilma e Temer, Serra e Jango, Aloysio Nunes e Marighela... Até Fidel e Kennedy se abraçaram e trocaram palavras amigas.
Determinando as conjunturas que tais fatos se deram, veremos que Lula e FHC abraçaram-se nos palanques das Diretas Já, quando os dois pleiteavam a mesma coisa; Cabral e Garotinho buscavam a unidade fluminense entre fundamentalistas e tucanos, uma realidade, hoje, a nível nacional; Dilma e, antes, Lula, tinham que governar e neste sistema híbrido, entre o presidencialismo e o parlamentarismo, sem maioria parlamentar não se governa (vide Collor e a própria Dilma), então tanto Lula quanto Dilma se viram obrigados a buscar o PMDB, oportunista partido majoritário; quando Serra e Jango se abraçaram, Serra era quase um adolescente, presidente da UNE, fervoroso nacionalista e democrata; Aloysio era guarda-costas de Marighela, um revolucionário tido como muito corajoso e cruel (depois levantou-se suspeitas se não foi Aloysio que dedurou Marighela, tanto que no dia em que foi assassinado, Aloysio tinha arrumado um jeito de não estar de serviço); Kennedy estendeu o tapete vermelho para Fidel porque ainda não o sabia um nacionalista. Ao sabê-lo, impôs um boicote, jogando-o nas mãos dos russos, quando Fidel se converteu ao marxismo...
Repare que as coisas só fazem sentido se contextualizadas, inseridas numa conjuntura (não só na política, em tudo. Não ver a natureza assim, com tudo interligado, é que produz os desastres ecológicos, a poluição, os desmatamentos).
Os meus seguidores antigos sabem que há anos afirmo que Cabra é tucano, sempre foi tucano, nunca deixou de ser tucano.
As diferenças entre cariocas e paulistas são enormes e entre elas está o fato de que paulistas não vivem sem os chicotes tucanos nos lombos, e os cariocas não suportam tucanos.
Sabendo disso, Cabral fingiu abandonar o PSDB, filiando-se ao PMDB fluminense, arrastando uma trupe com ele, entre eles o prefeito Eduardo Paes.
A aproximação de Cabral de Lula se deu de maneira oportunista, com o hoje hóspede do Complexo Penitenciário de Bangu se aproveitando da popularidade de Lula, primeiro, e da possibilidade da própria projeção, quando Lula usou o seu prestígio internacional e trouxe a Copa e as Olimpíadas para o Rio de Janeiro.
Mas em nenhum momento Cabral se afastou do PSDB e a prova são as abundantes fotos dele com Aécio Neves, nas noites cariocas, em restaurantes de luxo e points top, gastando dinheiro a rodo e conspirando contra os brasileiros, principalmente cariocas e mineiros.
De dia Cabral ia a Brasília, buscar verbas com Lula, de noite reunia-se com Aécio, a exemplo de Geraldo Alkimin, que foi à Brasília, de pires na mão, pedir dinheiro à Dilma, porque o volume morto do Cantareira estava acabando e os paulistas, que já tinham deixado de tomar banho, estavam prestes a morrer de sede (lá vem porrada de Sampa rsrsrsrs), recebeu uma nota preta e, retornando a São Paulo, mostrou-se grato, fazendo violento discurso, pedindo a deposição de Dilma.
Com isto não estou defendendo o PMDB fluminense, de Cunha e Picciani, presidente da Alerj, não menos rato que Cunha, Cabral e Paes.
E porque escrevo isso?
Irrita-me sobremaneira ver companheiros agindo como coxinhas, usando as mesmas argumentações dos coxinhas, o que é ótimo para os coxinhas, já que nos nivela com eles.
Não basta contrariar as minhas convicções para ser uma mentira.
Se contraria as minhas convicções, fico quieto, informo-me e rebato, justificando e mostrando a contradição, de maneira a encerrar o assunto.
Dizer que é mentira, sem saber se é, é comportar-se como coxa.
Não é uma bronca, é um carinhoso e preocupado alerta.
Francisco Costa
Rio, 18/11/2016.
Rio, 18/11/2016.
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